Uma rede na varanda

João Pessoa, 6 de dezembro de 2011

Uma rede, ah como queria aquela rede na varanda, esquecer de tudo e só nela seguir com seu balanço tranquilo, mas será que tranquila é a manhã que me chama lá fora? Não, acredito que não, nada será tranquilo, mas nada já não é tranquilo faz muito tempo...
Ei você aí, traz uma vodka pra esquentar meu coração, pois a minha guerra interna já começou e aquela rede me espera e é onde pretendo passar meus dias mais tranquilos, nem que para isso tenha que virar esta mesa, tenha que virar mais uma página deste livro chamado VIDA.
Leia, leia nas entrelinhas desta carta, o que está obscuro, o que não pode ser dito ou o que já foi dito em sussurros, em olhares, em toques sutis, mas leia e entenda, aquela rede me espera, estou chegando com bagagem demais, mas estou chegando...será que aguenta?

Lourenço

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