O maior risco da vida é não arriscar nada....

Querido,
[...]
realmente acredito que o maior risco da vida é não arriscar nada.... exercito o risco todos os dias. 
Tenho ainda meus medos do que é novo, "não sei me entregar à desorientação", mas ainda assim fecho os olhos e me permito arriscar, me atiro na fé.
Eu me arrisquei quando te amei, ou melhor, quando me permiti te amar (como se eu tivesse tido escolha, né?). 
Eu me arrisquei também quando terminei nosso lindo relacionamento. Por vezes pensando nisso... 
Eu não me arrependo porque sei que eu precisava ter feito aquilo e ainda que tenha doído muitíssimo em nós dois, foi o melhor que fiz por você também naquele momento, acredite!
Estar aqui, falando com você, ainda que desta forma, é me colocar em risco novamente, não é?
O engraçado é que coloquei alguns "pontos" nesta história, às vezes, alguma vírgulas. Mas a sensação que tenho todos os dias é de reticências sempre....
O que fazer, o que dizer diante de tantas declarações, de tanta verdade nas tuas palavras, nos teus desabafos? Não sei e mesmo que soubesse ainda seria pouco diante do amor que você me dedica ainda, depois de tantos anos.
Quem dirá o que fazer? O que determinará o que fazer? Não sei.
Mas me permita agradeder, pelo menos isso.
Obrigada pelo dia em que você passou a fazer parte de mim e da minha vida, pelas lições, pelas palavras, pelo amor, pelo respeito, pelo carinho, pela fé, pela credibilidade depositada, pelas fichas apostadas, pelos presentes, pelos sorrisos, pelos olhares que arrancaram tanto de dentro de mim, pelas mãos que me puxaram do fundo do poço, pelos braços que me carregaram, pelos beijos, pelos abraços que me confortaram... infinitamente OBRIGADA por Você!

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