Acho que me apaixonei por você!

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2012.
Querido melhor amigo,
Acho que me apaixonei por você!
Você apareceu assim na minha vida, foi invadindo meu espaço, bagunçando tudo, me confundindo a cada instante.
Você me arranca os melhores sorrisos todos os dias, me deixa com saudade, me deixa tranquila. Você tem me feito tão feliz.
Somos grandes amigos. Compartilhamos dores, preocupações, alegrias, derrotas e vitórias. Você está tão presente em minha vida que não sei mais como me livrar de ti. E nem se eu quisesse conseguiria.
Você tornou-se parte de mim. A minha melhor parte. A mais bonita.
E eu que esperava um homem perfeito... Você nem passa perto disso!
Colocava defeitos em todos os outros, mas os seus muitos, nunca me incomodaram.
Sei que somos só amigos. E isso é meu triunfo e meu suplício, respectivamente...
Eu aceito todo seu amor e vibro tanto a cada vez que diz o quanto me ama... Mas no fundo do peito, bem lá no fundinho... Dá um aperto!
Uma angústia por não entender esse amor que me dedica. Sei o quanto me deseja, sei o quanto me quer bem, mas o que isso tudo quer dizer?
Você não deixa de gritar ao mundo o quanto quer curtir a vida sem pensar em um relacionamento, mas sempre diz que ama a nossa relação, mesmo sem entender o que temos e no que, de fato, nos tornamos.
Por que não me conta o que quer? Por que não deixa o elastiquinho se partir? Por que não me deixa livre pra voar e ancorar meu coração num porto que seja seguro? Por que me quer por perto?
Gostaria de saber seus planos, meu grande amigo! Estou tão confusa...
Minha mente me faz lembrar você o tempo todo. Meu corpo sente sua falta. Meus planos incluem você.
Será que me apaixonei? Você pode me perdoar por isso?
Prometo continuar aqui fingindo que tá tudo bem, que somos BFF's e aceitando todos os mimos e carinhos que me oferece. Prometo aceitar o seu amor. Amor esse que me faz tão bem!
E você, promete não me deixar?
Não sei mais o que fazer sem você!
Fique comigo, seja como for... Apenas fique!
Com amor...
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Sentimentos...

Fortaleza – Ce, 21 de Dezembro de 1998.

Meu amor,

Você cada vez mais distante de mim e eu aqui sozinho, minhas únicas companheiras são: a tristeza, a saudade e a solidão. Horas lentas se passam e os meus sonhos se esvaziam num nada, só lágrimas e dores angustiantes.
Os dias são sempre os mesmos, as mesmas pessoas, o mesmo silêncio e a mesma rotina. Não tenho vontade de fazer nada a não ser chorar. Rios de lágrimas banham o meu rosto, talvez um pouco infantil, mas é porque eu te amo.
As horas continuam passando e o meu desânimo é maior que qualquer dor. O coração quer falar com alguém, mas o silêncio continua e ele fica tão machucado, tão magoado que não dá para aguentar mais. O sol já nem parece mais brilhar tanto como antes, a solidão é tão imensa que uma grande saudade de você penetra em meu coração, que parece querer se partir. Sinto que não consigo ficar longe de você, do seu carinho e do seu amor.
Hoje, fecho por um momento meus olhos e começo a recordar... Começo a pensar em você, que foi tudo para mim e, agora está apenas em minha saudade.
Meu amor, você se foi, deixando-me entregue à tristeza e à solidão, pouco se importando em saber que tudo em mim era um pouco de você.
Agora estou só... entregue a amargura.
Agora estou só... entregue à saudade.
Elas são meu único consolo, e mágoas foi o que restou dos meus sentimentos, deixando a dor e a tristeza desse grande amor no fundo do meu coração.
Beijos e abraços de quem mais te ama no mundo.

Vasco Robson.
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