Desculpas

São Luís, 20 de outubro de 2013


Ao tentar explicar o que se sucede, vejo que nem eu mesma sei contar pelo quê estou passando. 
Tento forçar a memória para buscar sentido a isto tudo, mas não me lembro de nada que justifique ou explique. Você não me fez nada, não tenho raiva nem nada do tipo, mas me afastei de uma tal foma que hoje a distância entre nós é tão gigantesca, que sinceramente não sei como agir. 
Quando penso que vou te encontrar, fico animada, digo pra mim que vou te abraçar, conversar e pedir desculpas por ter deixado chegar a este patamar. Mas me congelo, as palavras não saem, meu corpo endurece. 
Você tenta quebrar o clima, manda mensagem, pergunta de mim aos outros, tenta se aproximar. Tudo isso aconteceu por minha causa, admito que toda a culpa é minha. Sei que parecerá clichê, mas não é você, sou eu. Veja que não é só você que foi distanciada da minha vida. Sei que perguntará o motivo desta distância entre um determinado grupo. Não sei, eu definitivamente não sei.
Hoje me indago repetitivamente sobre "quem realmente eu sou". Tento, admito quê com grande fracasso, me descobrir. 
Independente de qualquer coisa, muito obrigada pela amizade, carinho, cuidado, pelas lembranças (por fazer parte significativa de umas melhores partes da minha vida), pelo zelo, enfim por sempre, mesmo no momento de distanciamento, nunca me esquecer. Obrigada!!!!
Pela falta de coragem, D., peço desculpas aqui, tanto pelo sumiço como pela blindagem que hoje carrego.    



M.M.   


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